Procedimento
busca resolver problemas de desconforto e disfunção orgásmica e em
alguns casos envolve a aparência estética da vagina e dos grandes lábios
A
utilização de procedimentos médicos de rejuvenescimento vaginal ou
reestruturação vulvovaginal feminina têm aumentado diante da preocupação
dos especialistas em ginecologia cosmética com o bem estar e a
satisfação sexual de suas pacientes.
Vagina sem procedimento e com onde se vê mudanças notáveis |
Utilizados
nos casos de frouxidão vaginal, que em algumas situações envolvem
também a aparência estética da vagina e dos grandes lábios, esses
procedimentos serão abordados na palestra do Dr. Gustavo Leibaschoff,
secretario geral da Sociedade Mundial de Ginecologia Cosmética, que será
apresentada durante o ICAD Brazil 2016 – Congresso Internacional de
Dermatologia Estética e Envelhecimento Saudável, realizado nos dias 16,
17 e 18 de junho de 2016 no Centro de Exposições Frei Caneca, em São
Paulo.
“A
frouxidão vaginal como um problema médico ou estético não é nova”,
ressalta o Dr. Leibaschoff. “No entanto, só recentemente as referências à
função e à estrutura da vagina associadas a problemas ginecológicos e
urológicos têm sido mais frequentes por se tornarem um tema socialmente
aceitável pelas mulheres. No passado, as pacientes eram mais relutantes
em abordar o assunto com os médicos, ou mesmo com suas amigas, mas
atualmente os casos são mais confortavelmente discutidos nos ambientes
clínicos”, diz o especialista, para quem os tratamentos da frouxidão
vaginal buscam resolver problemas associados a desconforto e irritação
no uso de roupas apertadas ou durante a relação sexual, ou mesmo à
disfunção orgásmica devido à redução do atrito durante o ato sexual.
Segundo
o especialista, uma pesquisa realizada pela Associação Uroginecológica
Internacional (IUGA, na sigla em inglês) para avaliar as atitudes e
práticas referentes ao assunto revelou que dos 563 médicos
entrevistados, 84% afirmaram acreditar que os casos de frouxidão vaginal
foram subnotificados, 95% acreditavam que a frouxidão vaginal impactava
a função sexual das pacientes, e 57% consideraram que afetava
significativamente a qualidade de vida. Todos os entrevistados
consideraram que a frouxidão vaginal foi a mudança física dominante
experimentada pelas pacientes após o parto vaginal. Quanto ao
tratamento, todos os médicos inquiridos recomendavam Exercícios de Kegel
(normalmente utilizados para fortalecer o assoalho pélvico e combater a
perda involuntária de urina), juntamente com fisioterapia, enquanto
cerca de 54% indicavam a intervenção cirúrgica, embora 83% desses
entrevistados estivessem preocupados com a dispareunia (relações sexuais
dolorosas) como um risco associado à cirurgia.
Segundo
o Dr. Leibaschoff, só recentemente surgiram alternativas de novas
modalidades de procedimentos, como o rejuvenescimento vulvovaginal com
laser e a utilização da energia de radiofrequência, como as aplicadas em
dermatologia estética e cirurgia plástica no rosto, pescoço e colo, um
conceito relativamente novo, com real potencial para o sucesso.
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