Conjuntivite alérgica: especialista fala sobre diagnóstico e tratamento da doença l Cansaço, choro, sono, excesso de fumaça e poluição estão entre diversos causadores de vermelhidão nos olhos. Embora as condições possam parecer rotineiras, a irritação constante na área pode ser indicativo de conjuntivite alérgica, reação frequentemente associada à rinite. O sintoma deve ser investigado em consultório, conforme orientação do médico alergista Diener Frozi, responsável pelo projeto “Viva Sem Alergia”, em Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense. “A causa mais comum desse tipo de irritação é a alergia aos ácaros, que causam inflamação da conjuntiva, revestimento que cobre o olho para proteger de microrganismos, corpos estranhos e substância químicas”, explica Frozi. “A dilatação de vasos na região é responsável pela vermelhidão”, cita o especialista. Outros sinais da conjuntivite são coceira, inchaço, lacrimejamento e a fotofobia (sensibilidade à luz). De acordo com o médico, os pacientes se confundem com outros tipos de conjuntivite, o que retarda a busca por atendimento especializado. “Os sintomas são parecidos com os de conjuntivites virais e bacterianas, exceto pela ardência, que nos casos alérgicos tende a ser menos comum”, salienta Frozi, que esclarece que o quadro de alergia não é infeccioso e, portanto, não é transmissível. O diagnóstico é feito no consultório a partir da observação completa dos olhos e da análise do histórico do paciente. Nesse caso, o teste com antígenos inalantes é um exame complementar útil para confirmação. “É importante observar que as condições clínicas podem variar de sintomas leves até quadros graves, que podem comprometer a visão. A alergia pode ser provocadas por fatores externos, como o uso de produtos de beleza e lentes de contato”. O primeiro passo do tratamento é o afastamento completo do agente alérgeno, ou seja, o fator que está provocando alergia. “O controle do ambiente é primordial, por isso a limpeza da casa, com especial atenção ao quarto, deve ser diária”, orienta Frozi. O paciente deve evitar o acúmulo de pó em cortinas, carpetes, tapetes e bichos de pelúcia. Lavar o olho com soro fisiológico e fazer compressas geladas aliviam a coceira. “Em casos de crises, também podem ser indicados medicamentos para aliviar os sintomas, como colírios antihistamínicos e antialérgicos por via oral. Dependendo da análise, é possível prescrever corticoides e antinflamatórios”, comenta o médico. Em casos de associação com a rinite, o recurso terapêutico da imunoterapia, com uso de vacinas, também pode ser adotado. Sobre o Viva Sem Alergia O projeto social Viva Sem Alergia atende pacientes da Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com objetivo de tratamento, controle e prevenção de alergias e doenças imunológicas. Na unidade de saúde localizada em Duque de Caxias, os pacientes realizam exames gratuitamente, como o teste cutâneo para detectar os alérgenos aos quais são mais suscetíveis. Em caso de diagnóstico confirmado de asma, o tratamento é iniciado com kits alérgicos com broncodilatadores em forma de sprays inalatórios, as conhecidas “bombinhas”, distribuídas sem custo. A oferta é possível graças a parcerias com instituições como a Cruz Vermelha de São Gonçalo.


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Cansaço, choro, sono, excesso de fumaça e poluição estão entre diversos causadores de vermelhidão nos olhos. Embora as condições possam parecer rotineiras, a irritação constante na área pode ser indicativo de conjuntivite alérgica, reação frequentemente associada à rinite. O sintoma deve ser investigado em consultório, conforme orientação do médico alergista Diener Frozi, responsável pelo projeto “Viva Sem Alergia”, em Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense.

“A causa mais comum desse tipo de irritação é a alergia aos ácaros, que causam inflamação da conjuntiva, revestimento que cobre o olho para proteger de microrganismos, corpos estranhos e substância químicas”, explica Frozi. “A dilatação de vasos na região é responsável pela vermelhidão”, cita o especialista. Outros sinais da conjuntivite são coceira, inchaço, lacrimejamento e a fotofobia (sensibilidade à luz).

De acordo com o médico, os pacientes se confundem com outros tipos de conjuntivite, o que retarda a busca por atendimento especializado. “Os sintomas são parecidos com os de conjuntivites virais e bacterianas, exceto pela ardência, que nos casos alérgicos tende a ser menos comum”, salienta Frozi, que esclarece que o quadro de alergia não é infeccioso e, portanto, não é transmissível.

O diagnóstico é feito no consultório a partir da observação completa dos olhos e da análise do histórico do paciente. Nesse caso, o teste com antígenos inalantes é um exame complementar útil para confirmação. “É importante observar que as condições clínicas podem variar de sintomas leves até quadros graves, que podem comprometer a visão. A alergia pode ser provocadas por fatores externos, como o uso de produtos de beleza e lentes de contato”.
O primeiro passo do tratamento é o afastamento completo do agente alérgeno, ou seja, o fator que está provocando alergia. “O controle do ambiente é primordial, por isso a limpeza da casa, com especial atenção ao quarto, deve ser diária”, orienta Frozi. O paciente deve evitar o acúmulo de pó em cortinas, carpetes, tapetes e bichos de pelúcia. Lavar o olho com soro fisiológico e fazer compressas geladas aliviam a coceira.

“Em casos de crises, também podem ser indicados medicamentos para aliviar os sintomas, como colírios antihistamínicos e antialérgicos por via oral. Dependendo da análise, é possível prescrever corticoides e antinflamatórios”, comenta o médico. Em casos de associação com a rinite, o recurso terapêutico da imunoterapia, com uso de vacinas, também pode ser adotado. 
Sobre o Viva Sem Alergia
O projeto social Viva Sem Alergia atende pacientes da Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com objetivo de tratamento, controle e prevenção de alergias e doenças imunológicas. Na unidade de saúde localizada em Duque de Caxias, os pacientes realizam exames gratuitamente, como o teste cutâneo para detectar os alérgenos aos quais são mais suscetíveis. Em caso de diagnóstico confirmado de asma, o tratamento é iniciado com kits alérgicos com broncodilatadores em forma de sprays inalatórios, as conhecidas “bombinhas”, distribuídas sem custo. A oferta é possível graças a parcerias com instituições como a Cruz Vermelha de São Gonçalo. 

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