Pontada ou queimação? O maior nervo do corpo é termômetro para problemas cada vez mais comuns entre brasileiros
A obesidade e o sedentarismo, crescentes no Brasil, são fatores reversíveis e também podem ser prevenidos. Assim, boa parte dos 31 milhões de brasileiros podem evitar a dor que é causa de afastamento do trabalho e de outras tarefas da vida cotidiana.
Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, as dores do ciático causadas por escorregamentos de vértebras e outros quadros clássicos de desgaste na estrutura óssea também merecem atenção. “Os idosos ainda estão mais sujeitos às consequências de situações corriqueiras, como carregar um peso a mais ou um pequeno trauma por um tombo. Esses eventos podem causar inflamação ou dano ao nervo”, alerta o médico.
Os sintomas nem sempre são os mesmos. Mas, para a maioria, começa na região inferior da coluna, irradia-se para um dos glúteos e prolonga-se pela coxa, podendo ir até o pé. "Quando a dor é recorrente pode ser sintoma de uma hérnia de disco, por exemplo. Ou de outras doenças", explica o médico, que completa: “Entre as mais frequentes ainda estão tumores, síndrome do músculo piriforme responsável pela rotação da coxa. É um espasmo muscular que comprime o nervo ciático. E tem a osteoartrite e a estenose da coluna lombar”.
“É importante procurar o médico para, se necessário, prescrever o tratamento mais adequado, mesmo que seja só um analgésico,” lembra ele. “Automedicar-se, além de não aconselhável, pode não resolver e a dor pode persistir. Tem analgésicos que são mais adequados para cada tipo de dor e cada pessoa e cabe ao médico indicar. Quem se automedica acaba chegando ao consultório depois de sofrer por períodos mais longos. Se o problema persistir ou se se repetir várias vezes pode levar ao desgaste de partes da coluna vertebral”.
Leia e sempre que possível deixe seu comentário. Obrigado Marcelo Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP
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