No Brasil, um estudo epidemiológico detalhado sobre a Doença de Crohn e a Retocolite está sendo feito pelo GEDIIB (Grupo de Estudo de Doença Inflamatória Intestinal do Brasil), com divulgação prevista para o fim do ano. A ideia é fazer o cadastro nacional dos pacientes de cada região do país para conhecermos mais os tipos de doenças predominantes de cada lugar. Somente no SUS, 65 mil pacientes retiram remédios para o tratamento das duas doenças. Muitas pessoas não sabem que estão doentes, por falta de informações.
Esquema de imagens sobre doença de Crohn ou reticolite |
“A Doença de Crohn tem diagnóstico difícil e as pessoas ainda não sabem onde buscar atendimento aqui no Brasil. O tratamento é basicamente farmacológico, aliado a uma vida saudável e alimentação balanceada. O principal determinante da doença é o histórico de sintomas do paciente que são diarreia, cólica abdominal, febre, sangramento retal e dores articulares”, afirma Marta.
"O Medisafe já atende cerca de 1% dos pacientes com DII no mundo, por isso sabíamos que poderíamos aumentar o impacto sobre consciência das doenças ao adicionar recursos ", explica Jon Michaeli, porta-voz do Medisafe. "A colaboração com a ABCD expande nosso alcance em um país onde quase 400 mil pessoas já usam o Medisafe. Queremos ajudar mais brasileiros que sofrem de IBD a viverem uma vida normal”.
Sobre a Doença de Crohn
A Doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica do sistema digestivo, que afeta normalmente o íleo (parte inferior do intestino delgado) e o cólon (intestino grosso), mas pode afetar também outras partes do trato gastrointestinal, desde a boca do aparelho digestivo até o ânus. Ao contrário do que se pensava antes, a doença atinge a todas as faixa etárias, inclusive a crianças e à terceira idade, e seus sintomas são: diarreia, cólica abdominal, febre, sangramento retal e dores articulares. A pessoa que possui a doença também pode ter perda de apetite e pode ter perda de peso. Os fumantes tem mais chances de contrair a doença.
A causa da doença ainda não foi identificada e não há cura. Medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios específicos para a mucosa intestinal, corticoides, imunossupressores, conseguem controlar os sintomas e reduzir a inflamação. As pessoas com a doença conseguem ter uma vida normal e ativa.
Algumas medidas ajudam a prevenir as crises, como ter uma dieta balanceada, ingerir mais alimentos ricos em ferros e vitaminas, reduzir a ingestão de alimentos de origem animal e ricos em fibras, praticar atividade física, beber bastante água, não ficar de estomago vazio por muitas horas e evitar situações de estresse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário