Abortos recorrentes podem estar associados à causas genéticas

Abortos recorrentes podem estar associados à causas genéticas
 
   
     Pesquisa aponta um dos motivos pelos quais há mulheres que sofrem com abortos recorrentes, tem três ou mais perdas gestacionais antes de 20 semanas ou, ainda, com feto pesando menos de 500 gramas. O médico gaúcho, professor da Universidade Federal RS, João Sabino da Cunha Filho e diretor do Centro de Reprodução Humana Insemine, foi um dos realizadores da pesquisa que está sendo divulgada.
     A importância do estudo está em expandir cada vez mais as pesquisas sobre os abortos de repetição, relativamente frequentes. 10% das gestações terminam em aborto e, destes, 85% têm causa genética.  O objetivo da pesquisa foi comparar o predomínio do polimorfismo (variação genética que apresenta, como consequência, mutações) no receptor de dopamina em mulheres com abortos frequentes e pacientes saudáveis. Para isso, foram reunidas 54 mulheres em estudo de caso-controle.
    O DNA de todas foi extraído e posto em reação em cadeia para confirmar polimorfismos nas cadeias simples. Foi detectado, nas pacientes que sofriam com abortos recorrentes, polimorfismos nos receptores de dopamina aumentando o nível de produção de prolactina. Devido ao papel da prolactina na regulação reprodutiva, este polimorfismo pode prejudicar e muito o início e a manutenção da gravidez.
Leia mais sobre a pesquisa em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26370377 

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