O Poder Judiciário é irreal no Brasil. Hoje, a sociedade possui mais informações do Supremo Tribunal Federal, sobre seus feitos e desfeitos. O último foi a soltura em regime semi-aberto, mas com tornozeleira, da irmã e primo de senador Aécio Neves, afastado sob suspeita de corrupção. De gorja o assessor de outro senador envolvido, Zezé Perrella, ex-dirigente do Cruzeiro Esporte Clube. Ninguém atenta para os Juizados e seus juízes e advogados e tampouco para que os juízes falam antes do voto, que é mero ato contrário ou a favor.
Os meios de comunicação generalização a vontade. Os juízes decidiram. Ora, não é bem assim, quando da votação nessa terça-feira ouve palestras e discursos sobre o voto e muitos disseram que o ato de prender um infrator, não meramente um ato isolado da Justiça. Quando foram presos e porque foram presos, estão referenciados em fatos, vídeos gravados ao vivo, não por terceiros, mas pela Polícia Federal, que não prendeu em fragrante devido terem perdido o táxi, no trânsito caótico. Portanto, colocar livre, como cidadão comum, como não-infrator, alguns juízes entenderam que não é possível, e sobretudo, legal.
No entanto, a soltura e os devidos alvarás saem até sexta-feira. Alterou a ordem e o tão aguardado julgamento do senador afastado Aécio Neves, pivô central, gravado por Joesley Batista, quando combinava como ele iria receber R$ 2.000.000,00 que se fossem de qualquer pessoa e dinheiro lícito, limpo. O interessado iria receber, não mandaria portador, assessor, ou chamado laranja. Uma analogia a ninhos de ratos, o líder envia um rato que come da comida, se ele não passar mal, todos vão e comem, se morrer a ninhada começa a mudar de ninho.
O Poder Judiciário é surreal devido a essas decisões e interpretações. Aqui em Minas Geais no Juizado Especial de Relações de Consumo, advogados e juízes, principalmente o juiz, toma decisão sem ler petições do autor, decidem, esticam prazos e não respondem a contestação do autor. O pior ainda, a Corregedoria, é muito mais do que corporativista. Quando respondem as reclamações, respondem com escritos já gravados e citam leis e leis. Quando o autor cita alguma Lei no Juizado eles rechaçam com a Lei 9.099/95 que regula o Juizado Especial. Totalmente arbitrária essa falta de comunicação, de informação e de educação e até mesmo gentileza com as pessoas.
Quando as sentenças saem e são desfavoráveis para o cidadão que lutam contra mais de duzias de advogados de multinacionais, o juiz, estranhamente manda arquivar e se peticionar é multado através do argumento de Litigância de Má Fé, será que é apenas em Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.
Pelo visto não. Assistimos a tanto julgamentos no Supremo tribunal Federal, no eleitoral, onde absolveram a chapa Dilma-Temer de 2014 que colocaram indiretamente o Brasil no fundo do poço, no lamaçal da corrupção onde seus protagonistas principais não querem deixar o poder e custe o que custar. Como 14 milhões de desempregados, pessoas que morrem sem remédios e leitos e o alastrar da corrupção como a peste bulbônica que dizima famílias e até mesmo cidades inteiras.
Nessa semana, a Polícia Federal, diz que tem indícios ou evidências, com vigor, de que Michel Temer, presidente da República do Brasil, participou e "chefiou" a organização de corrupção onde muitos estão presos e em depoimento afirmam que sim, ele e Geddel Vieira, Eduardo Cunha, Moreira Franco, Lúcio Funaro, Rodrigo Rocha Loures, ministro Padilha e muitos outros. São companheiros de corrupção como o ex-ministro do Turismo de Michel Temer, preso por receber mais de R$ 70 milhões, escrevi, 70 milhões de propina na construção de estádio em Rio Grande do Norte, Luiz Otávio.
Tudo isso seria o suficiente para qualquer um ser preso e nunca mais ver a luz do sol na rua e com a família. Somente depois de cumprir a pena. Mas, o Poder Judiciário brasileiro, é surreal e não sou eu que quero impingir essa mácula, literária ao Poder Judiciário, essa bizarrice dever ser visto internacionalmente, onde as leis é, e onde as leis, são cumpridas.
Marcelo dos Santos - MTb 16,539 SP/SP
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Marcelo
Editor e jornalista - MTb 16.539 SP/SP
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