O usuário de transporte não tem direito de valorizar seu dinheiro, trabalho e sua cidadania


O passageiro mineiro paga muito caro para se locomover de municípios limítrofes como Santa Luzia, por exemplo. A passagem de metrô, ou de trem, o que mais correto em Belo Horizonte, se chamar custa R$ 1,80 ou Move, ou ônibus da estação do "Metrô" São Gabriel custam R$ 5,10 e o trajeto de ônibus não dura mais do que 30m.

Linha de ônibus para Santa Luzia que não Move sai da Estação São Gabriel
O Move, é muito criticado pelos usuários e não é ouvido pelo poder Público. As tarifas ficaram mais onerosas para o usuário e principalmente para o trabalhador que era prejudicado pelo preço da tarifa e agora o é mais ainda. Entre dois candidatos a empresa vai preferir o que paga menos passagem do que aquele que paga mais. Além do fator tempo para ir e vir e chegar ao trabalho.

O quesito de conforto, rapidez não melhoraram. A trafegabilidade melhorou, no entanto no horário de pico, pela manhã e a tarde, a sagrada volta do trabalho, é um inferno a cada dia que não se vê solução na capital Belo Horizontina e para os usuários do DER-Departamento Estadual de Rodovias, que monitora e faz a planilha de preços dos coletivos intermunicipais.

Estação do "Metrô" São Gabriel em Belo Horizonte/MG.
Natureza ou brincadeira

A solução está na construção de linhas metroviárias modernas, de longo alcance e que concentre coletivos em terminais e que a passagem seja integrada ao Sistema para que seja mais em conta para o passageiro. No entanto, o metrô parou em problemas entre o município e o estado, este não aprovou as plantas pilotos por causa de política entre legendas, PT-PSB e PSDB. Mas, isso como se sabe vai além, seria fator de investigação a fundo do Ministério Público, pois as empresas de coletivas municipais e intermunicipais bancam campanhas de tucanos, petistas e pesdebistas e de muitos outros políticos e oferecem um dos transportes mais caros do Brasil em termos de trafegabilidade, conforto e horário e com super lucros, chegam ser milionários se colocar na concessão pública de dez anos de exploração de linhas super lucrativas. O retorno para o município, estado e união é muito pouco em face a lucratividade e os investimentos em melhoria do transporte fica a cargo das empresas na renovação de frota, muito pouco para o passageiro.


Aqui em Belo Horizonte, não esperança no horizonte, ainda mais com essa crise fabricada, velada e realizada pelos senhores dos anéis que além das fortunas que possuem querem o Poder, pelo Poder, simplesmente, as oligarquias e a elite mineira e brasileira, não permite e não quer que o brasileiro conquiste a democracia, a cidadania e o direito de fazer valer seus direito, ou seja, valorizar seu trabalho e seu dinheiro.

Em resumo, o transporte público no Brasil é tão caro que empresas revendedoras de motocicletas conseguem competir e ganhar em cálculos de gasto com a passagem individual diária e com o custo de comprar e pagar prestação e colocar combustível em moto, é brincadeira de mau gosto para com a natureza.

Marcelo dos Santos - jornalista.

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