O resveratrol é um polifenol que pode ser encontrado principalmente nas sementes de uvas, na película das uvas pretas e no vinho tinto. Foi descoberto em pesquisa na PUCRS que a raiz de uma hortaliça chamada azeda possui cem vezes mais resveratrol do que o suco de uva ou o vinho. (Jornal Folha de S.Paulo). Quanto mais intensa for a cor, quer do vinho quer das uvas, tanto maior o seu conteúdo em polifenóis. Além do resveratrol, existem outros polifenóis com interesse para a saúde humana, tais como os taninos, flavonas e os ácidos fenólicos.
Estudos parecem indicar que o resveratrol pode ajudar a diminuir os níveis de lipoproteínas de baixa densidade, também conhecidas como colesterol LDL e aumentar os níveis de lipoproteínas de alta densidade, o colesterol HDL. (O LDL, principalmente no seu estado oxidado, pode acumular-se nas paredes dos vasos sanguíneos, levando à formação de placas de ateroma. Essas placas dão origem à aterosclerose, que causa a obstrução dos vasos sanguíneos).
O resveratrol favorece a produção, pelo fígado, de HDL; e a redução da produção de LDL, e ainda impede a oxidação do LDL circulante. Tem, assim, importância na redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio.
Estudos parecem indicar também um efeito benéfico do resveratrol na prevenção do câncerPB / cancroPE, pela sua capacidade de conter a proliferação de células tumorais, através da inibição da proteína NF Kappa B, está envolvida na regulação da proliferação celular.
Baboota, Sanjula; Pangeni R, Sahni JK, Ali J, Sharma S. (2014). "Resveratrol: review on therapeutic potential and recent advances in drug delivery". Expert Opinion on Drug Delivery 11: 1285–1298. DOI:10.1517/17425247.2014.919253. ISSN 1742-5247. PMID 24830814. Visitado em 01/12/2014.
Tomé-Carneiro, Joao; Larrosa M, González-Sarrías A, Tomás-Barberán FA, García-Conesa MT, Espín JC. (2013). "Resveratrol and clinical trials: the crossroad from in vitro studies to human evidence". Current Pharmaceutical Design 19. DOI:10.2174/13816128113199990407. PMID 23448440. Visitado em 01/12/2014.
Vang, Ole; Ahmad N, Baile CA, Baur JA, Brown K, Csiszar A et al. (16/06/2011). "What Is New for an Old Molecule? Systematic Review and Recommendations on the Use of Resveratrol". PLoS ONE 6. DOI:10.1371/journal.pone.0019881. PMID 21698226. Visitado em 01/12/2014.
Howitz, K. T. et al. Small molecule activators of sirtuins extend Saccharomyces cerevisiae lifespan. Nature 425, 191–196 (2003).
Wood, J. G. et al. Sirtuin activators mimic caloric restriction and delay ageing in metazoans. Nature 430, 686–689 (2004).
Baur
JA, Pearson KJ, Price NL, Jamieson HA, Lerin C et al. Resveratrol
improves health and survival of mice on a high-calorie diet. Nature.
2006 Nov 16;444(7117):337-42.
Estudos parecem indicar que o resveratrol pode ajudar a diminuir os níveis de lipoproteínas de baixa densidade, também conhecidas como colesterol LDL e aumentar os níveis de lipoproteínas de alta densidade, o colesterol HDL. (O LDL, principalmente no seu estado oxidado, pode acumular-se nas paredes dos vasos sanguíneos, levando à formação de placas de ateroma. Essas placas dão origem à aterosclerose, que causa a obstrução dos vasos sanguíneos).
O resveratrol favorece a produção, pelo fígado, de HDL; e a redução da produção de LDL, e ainda impede a oxidação do LDL circulante. Tem, assim, importância na redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio.
Estudos parecem indicar também um efeito benéfico do resveratrol na prevenção do câncerPB / cancroPE, pela sua capacidade de conter a proliferação de células tumorais, através da inibição da proteína NF Kappa B, está envolvida na regulação da proliferação celular.
Índice
Pesquisa
Existem inúmeros estudos promissores com animais e dados de testes clínicos em humanos vão surgindo a cada dia[1] [2] . Contudo, não há evidências suficientes para recomendar o consumo de resveratrol além da quantidade obtida através da dieta comum e mais estudos clínicos em humanos são necessários.[3]Envelhecimento
Um dos interessantes efeitos notados nas pesquisas com resveratrol, foi no envelhecimento. Resveratrol foi capaz de aumentar a expectativa de vida de leveduras e vermes, dependente da atuação da proteína Sirtuína Sir2.[4] [5] Ratos em laboratório, que receberam uma dieta hiper-calórica, viveram 20% a mais comparados com os demais ratos que não ingeriram o resveratrol.[6] Por fim, foi mostrado que para um grupo de humanos obesos, a suplementação de resveratrol por 30 dias teve efeitos benéficos na pressão sistólica e diminuíu os níveis de glicose e lipídeos circulantes no sangue.[7]Ligações externas
- Ciência e Tecnologia de Alimentos - "Determinação de resveratrol em sucos de uva no Brasil"
- "Resveratrol impede transmissão de herpes"
- "Estudos sobre a ingestão de resveratrol" .PDF
- "Reverastrol: Ações e Benefícios à Saúde Humana" (de Jorge Maurício) .PDF
- "Suco de uva contra o envelhecimento e o câncer" .PDF
- "Cientistas de Harvard isolam substância do vinho e rejuvenescem coração de roedores"
- (em inglês) (em francês) Sabor dos vinhos tintos
- Site de informação sobre o resveratrol
Referências
- Timmers S, Konings E, Bilet L, Houtkooper RH, van de Weijer T et al. Calorie restriction-like effects of 30 days of resveratrol supplementation on energy metabolism and metabolic profile in obese humans. Cell Metab. 2011 Nov 2;14(5):612-22.
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