artigo: A Polícia brasileira está esquisita bater em professora desarmada, é ma

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A Polícia brasileira
está esquisita bater em professora desarmada, é mau

No Brasil, a chamada democracia brasileira, conforme fatos
não tolera, manifestações classistas e que reinvindiquem aumento de salários,
melhores condições de vida. Os professores de todo o país, principalmente os
paulistas e agora os paranaenses estão sofrendo agressões de todos os tipos
como se fossem vândalos, arruaceiros e baderneiros. Apenas para lembrar, dos
adjetivos, que os meios de comunicação adoram jogar em cima dos movimentos
sociais brasileiros. 

O mais cruel para os trabalhadores assalariados de todo o
pais é que existem “classes” sociais de manifestantes. Por exemplo, os que se
manifestaram na av. Paulista, no dia 08 de março e no dia 15 de abril são
diferentes dos que se manifestaram no dia 16 de junho de 2013 em todo o país,
que apanharam, bateram e foram presos e muitos ficaram feridos gravemente.
Afora a resseca moral de tanta bala de borracha, cassetetada e bomba de gás
lacrimogêno.

Alguns dos manifestantes da av. Paulista, o metro mais caro
do país, mais, glamoroso que se autodenominaram parece que com orgulho de
Coxinhas. Não sofreram um arranhão. Ao contrário, a polícia, todas elas, os
defenderam.

É muito engraçado e a dicotomia que ocorre no movimento
social brasileiro, de uma lado os bem nascidos, com diplomas e oriundos da
classe dominante, no sentido, latu sensu, de estudo e oportunidades. Do outro,
trabalhadores com família, filhos, mães, até mesmo faculdades para terminar e
pagar que, precisam de ganhar melhor, que precisa de preparar aulas melhores e
terem melhores condições de ensino.

Apenas a decoreba e a repetição de ano e nota, é muito pouco
para colocar a juventude pensante, o que é que o Brasil precisa, e a classe
dominante, não quer de jeito nenhum. Longe do Brasil, ser uma Alemanha com
filósofos loucos, mas com liberdade para pensar, discutir e xingar essa
burguesia entreguista nacional que colocam o dinheiro que roubam debaixo do
colchão suíço, não mais no colchão brasileiro.

As agressões da PM-Polícia Militar aos professores não faz
sentido, mesmo que tenha agentes infiltrados para provocar o caos, o
quebra-quebra, a PM,  outras policias
deveriam ter mais bom senso. Afinal, a Polícia, de fato mesmo, essa que
conhecemos, tem a obrigação de defender a sociedade como um todo e os
professores fazem parte dessa sociedade e são atuantes, até mesmo mais que um
policial, que por seus motivos trabalham 12 por 24 horas e possuem outras regalias
que os professores nem ao menos sonham em sua carreira. Não vamos entrar na
questão de periculosidade, porque existem os que trabalham em cargos
administrativos.

E, ademais com a nova constituição e a democratização do país,
as Policiais devem e já fazem outra leitura do crime e dos criminosos, que
acabam tendo direitos, que antes não lhes cabiam, agora possuem advogados,
juízes, liminares, habeas corpos e tudo quanto a Lei possa lhe garantir e a
imprensa que pode registrar tudo isso.

Então se a PM e a Polícia Civil pode respeitar e deve
respeitar a Lei, a Democracia e o direito de manifestação que está garantido na
Constituição, então qual o motivo da truculência que está até mesmo maior do
que na época da Ditadura Militar em confrontos com os estudantes, onde a PM
ficava observando e tomava atitudes como as que estão se tornando rotineiras
com os governadores democráticos que tem o Poder de coibir seus comandantes,
entre o sim e o não, e o sim está a prevalecer, diante do não atacar, não
agredir, ainda mais mulheres indefesas, desarmadas como essa foto demonstra.
Afinal, elas são aquelas mulheres que educam seus filhos e filhas, e muitas
podem ser filhas de suas professoras, quem sabe, as voltas que o mundo dá, e as
águas que passam pelo rio e consequentemente pode debaixo da ponte.

Marcelo Santos

Jornalsita -