Ministro serviço do Palácio do Planalto |
A negação dos juízes em aceitar fatos, não é fofoca, disse me disse, são fatos arrolados, ouvidos desde a Procuradoria Geral da República, Ministério Público, Supremo Tribunal Federal e investigados pela Polícia Federal, através da mais famosa Operação policial, a Lava Jato, e outras. Todas dentro, rigorosamente, da Lei vigente no país, na Constituição brasileira, no Código Civil e Penal. E, que poder arrostaram esses magistrados em usar a venda da Justiça e não acatar mil fatos ou até mais conjeturas que levariam a concluir, cassa-se a Chapa Dilma-Temer.
A pergunta que a sociedade brasileira não faz, se cala dentro das Operações, dado o vulto gigantesco, confere investigação futura da Siemens, multinacional alemã que fornece vagões e peças para metro e para a indústria naval e pesada a anos, quanto essa empresa no Caixa 1 e 2, agora sabemos que na verdade não existe o Caixa 2, é o caixa 1, com a lavagem de dinheiro, o partido recebe das empresas e lava esse dinheiro doando legalmente dentro do próprio TRE - Tribunal Regional Eleitoral e depois o TSE-Tribunal Superior Eleitoral, que com a venda da covardia da concuspiciência com o poder não quis analisar, ver e julgar.
A culpa, como diz o juiz, é da imprensa, da Globo, da Veja e da mídia e de todos que de tempos para cá visam audiência e deixaram o jornalismo virar literatura, um dos maiores perigos que o jornalismo corre e que a literatura se defende. A literatura permite a novela como gênero, que por sua vez permite, a farsa, o drama, o melo drama, como o juiz Napoleão Maia, se propôs em plenário, faltou debulhar lágrimas para mostrar o ressentimento, mas o fez nas palavras, tocou o coração, exaltou o sentimento. A literatura permite a ironia e o burlesco, o histriônico juiz Gilmar Mendes, se de Arlequim estivesse vestido teria arrebatado a plateia durante toda a semana com suas pilhérias, tiradas e confrontos com seus colegas de magistrados, estupendo.
Com uma solene pitada de dramaturgia do mais alto grau, ensaio, enredo. O voto final, o qual, não qualificou nenhuma hora, de voto minerva, que o foi, o decisivo, o que desempatava. Não discursou, dramatizou.
Quando o jornalismo voltar a ser jornalismo e não dramaturgia de quinta categoria não será possível Napoleão Maia e Gilmar Mendes sentarem e representarem serem juízes enquanto são atores de intenções ocultas do Palácio do Planalto. A notícia que sair, sempre com fatos, vai virar peça jurídica e essa será impeditivo para pessoas importantes dentro do cenário jurídico e político brasileiro possa atuar como esses magistrados e como Michel Temer insiste.
O Congresso com cerca de 127 votos pode recusar, imaginem o poder de polícia, de corrupção e injustiça o Congresso possui, que grita contra a prisão do afastado senador Aécio Neves, pela Procuradoria Geral da República. O capítulo final dessa novela será a não aprovação e assim o processo não vai para o Supremo Tribunal Federal. E, tem mais, depois disso marcham para cima de Joesley Batista e sua delação premiada para desfazer o Acordo de Leniência de quase R$ 11 bilhões, escrevi bilhões, prender Joesley e seu irmão e deixar os comandantes da República da Propina no Brasil, livres, leves, soltos e milionários.
Marcelo dos Santos - jornalista - MTb 16,539
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