O Brasil está com quase 11% de inflação e deficit público de mais de R$ 120 bilhões, com péssimas previsões de crescimento e desenvolvimento. A amargura pouca é bobagem, a recessão acompanhou ou três últimos trimestres da economia em 2015 e deve persistir por mais um se não mudar o rumo da economia e alta dos juros que melancolicamente não derrubou e não controlou, sequer a alta do dólar que situa-se em R$ 4,00 e a inflação em alta ascendente.
Vamos a exemplos de economias mais organizadas e pulsantes como a norte americana. Primeiro devemos tirar o ranço do anti-imperialismo e ousar pensar que podemos ser iguais ou até melhores que eles. No ano de 2008, quando anunciada a crise internacional, onde o Brasil sob a batuta de Lula, Paz e Amor, recusou-se em admitir uma crise e governou clamando à sociedade a ir ao consumo de geladeiras, carros, máquinas de lavar e fogões e depois precisou pagar para a empresas fabricar e vender quando isentou por até 13 meses empresas de pagar impostos, preciosos para a economia socializante, ou seja, preocupada, focada em Bolsas, como o 13 bilhões de bolsa-família, em pleno vapor.
Tanto Usa e UE-União Européia excetuando a Grécia, que fez a lição de casa em 2015, com créditos amargos para os gregos, todos baixaram os juros. Os USA, nossos neo colonizadores, baixaram para zero por cento os juros tudo não por serem bonzinhos e premiar corruptos, estes foram para a cadeia relampagomente, sem direito de novelas e inquéritos enfadonhos, investigações e convite de ir até ao departamento da Polícia e direito de chamar o advogado.
Mas, pensaram e corretamente de baixar os juros para investir na economia e assim conseguiram em nome recorde, em 2012 ja vicejavam que poderiam sair da crise e começar novamente a crescer cerca de 2%, o que ocorreu em 2013 como crescimento de 2,8% e não vamos falar aqui dos asiáticos, principalmente a China e o Japão, em recessão e com os juros e incentivos para a consumo, onde os juros não ultrapassaram aos 1% ao ano, não é ao mês como no Brasil que endivida a classe média, o pequeno e médio empresário e faz com que grandes empresários e banqueiros ganhem dinheiro igual água, algumas grandes empresas fundaram na economia brasileira bancos de fomentos ou de financiamentos, uma verdadeira farra tupiniquim onde o povão incentivo e bombardeado pelas ofertas do carro novo, da casa, da geladeira e de tantas outras ofertas se endivida até a raiz dos cabelos ou dos pelos pubianos.
O grande gênio Fernando Henrique Cardoso, o mesmo que solicitou em entrevista a nação brasileira que esquecessem tudo quanto ele tinha escrito. Talvez, desacorçoado com a queda do Muro de Berlim, com a Perestroika e Glasnot, enfim deixou de ser socialista e tornou-se um social-democrata, um veneno potente contra as Repúblicas, pois namora com o parlamentarismo e até mesmo com a monarquia.
Este senhor e seus ministros fizeram o Plano Real, e dentro deste plano real fizeram o Copom, ou seja a taxa de juros onde o banco Central, administra, mas quem manda é o Governo, pois o banco Central é atrelado, não livre igual o FED-Federal Reserve, banco federal norte-americano, cujo presidente atravessa vários governos, Democratas ou Republicanos, e a inflação, é irrisória e se aumentar, passar os 2,5% começa ter bagunça no país e queda de presidente do Banco Central e da presidência da República.
Este Copom, segundo alguns expertises foi feito para cobrar impostos de grandes, em suma, das empresas, em dia, pois oss juros aplicados pelo Banco Central coibiriam que se atrasasse, não contavam com a corrupção na Câmara da Receita Federal, onde retiravam as multas e davam até mesmo descontos estapafúrdios para dívidas de nacionais e transacionais, um dos maiores escândalos que o país já teve, argumento, maior até que a Petrobras, mas que devido não envolver outros países como USA e Suíça, não tenha afetado tanto os brasileiros e a justiça.
No entanto, ainda há mais uma faceta cruel dos juros altos, o que deve mudar devido a desclassificação internacional por estes escritórios mequetrefes, que não entende de nada do Brasil, onde desclasificou e colou o Brasil como país de risco, ou seja, mesmo pagamento juros de 15% ao mês para empresas, fundos ou particulares que investir seu capital nos papéis do governo, agora muitos fundos por força de contrato vão retirar o dinheiro do país, o medo, o receio é o calote, que o Brasil nunca aplicou, visto que negocia sempre e paga religiosamente para bancos americanos e europeus juros e dividendos da dívida externa valor que em 1984 se queria dar o calote, aliás toda a América Latina, política, e Central, queriam mergulhadas em problemas de fome e miséria que perduram até hoje, mas com algumas melhoras pontuais.
Com todos esses exemplos, até mesmo a declaração, pouco de ingerência, das bem vindas, o prêmio Nobel de Economia, de 2014, afirmou que a colocar a economias em recessão, não iria solucionar que mais adiante voltaria o problema e que se precisava enfrentar agora e colocar a economia para produzir, lutar, empregar, melhorar qualidade, tecnologia, criar empregos, qualificar mão de obra, enfim desenvolver para crescer, e não crescer para desenvolver, que coloca a economia em crise. É melhor demorar mais de dez anos nessa fórmula e quando começar crescer, crescer com os pés nos chãos do que dentro de uma irrealidade, dentro de uma ficção que não se comprova no final e deixa mágoas, saudosismo e rancores, principalmente na classe média que abraça o fasciscmo, governos ditatoriais que julgam serem bons devido a peça de ficção.
Dois pilares exemplares
O Brasil deveria aplicar medidas econômicas básicas e trimestrais como a baixa dos juros tipo para 10%, dentro dessa baixa de juros um programa que envolva macro empresários, super atacadistas, supermercadistas e o comércio varejista em geral, seria um mesmo um pacto social para retomar o desenvolvimento econômico, ou seja, não remajorar os preços, não colocar investimentos nos preços, alterar os preços com a falha e absurda lei de que tudo deve ser incorporado nos preços, e o lucro, nunca se falou em incorporar nos lucros alta de preços.
Dessa forma a indústria, o comércio e até mesmo a sociedade poderia ter duas armas para bancar o desenvolvimento igual e combinado, dinheiro no mercado, juros baixos a taxa de 5%, assim seria administrável o cartão de crédito, o cheque especial e a indústria e comércio venderia os estoques e produziria mais para o mercado interno. Parece até mesmo conto da carochinha, mas foi assim nos USA e na Europa, onde a Alemanha é hoje a grande líder da economia, fomentou o mercado interno forte, corrigiu taxas de juros e controle rígido da inflação pela indústria, comércio e população que pode e deve trocar de marcar de carros, shampoo, sabonete, sabão em pó, de escolas e até mesmo de cabeleireiro sempre que a inflação mexer com sua consciência e com seu bolso, seu poder aquisitivo.
Se não houver esse enlace entre sociedade e meios de produção, o Brasil vai ser colônia econômica e sub mundo exótico onde turistas vem passar alguns dias e vida toda e sua sociedade será sempre encaradas como o país que os habitantes parecem com símios, muito engraçados, mas estúpidos e ignorantes.
Nada disso poderá ser conseguido se dentro desse plano não houver um investimento maciço que o Chile, descobriu e começa a colocar em prática, o primeiro a Educação, ou seja, a Suécia e Suíça, Escandinávia, Dinamarca e Noruega, povos de origem de bárbaros, Vikings, tipos saqueadores e guerreiros dos mares europeus. Hoje oferece educação do maternal ao universitário para seu povo, ricos e pobres. E, a Noruega, é o primeiro país há vários em qualidade de vida. Vão argumentar que começaram a um século, mas não provamos que seria possível construir um país em cinco anos com economia de cinquenta anos, Brasília, é a prova viva. Falta vontade e homens e mulheres que coragem de doar suas vidas se precisar contra os cartéis do ensino, do transporte, das finanças para melhorar o pais.
A Coréia, a China, o Japão e quase toda a Europa, fundou sua civilização e a modernizou, como a França com suas Universidades para universalizar o saber, o conhecimento, a técnica. Para isso é preciso de programas, investimentos, escolas aparelhadas como quadras esportivas, piscinas, laboratórios, tecnologias para bibliotecas virtuais e o principal, reunião com pais, professores, educadores, psicólogos, importantes dentro do contexto moderno para as escolas, com força de assistente sociais, mais especializados que entendem não apenas a pobreza de nosso povo, mas sua mente, seus sentimentos.
Todas essas pessoas, acima de tudo, teria que elaborar um currículo que fosse interessante com o tempo que se vive, tanto para o ser humano ser formado para ser cidadão, conhecer seus direitos e deveres, quanto para ser laborioso, trabalhar para fomentar a economia e aposentar seu pai e sua mãe, até mesmo seu irmão mais velho dentro da perspectiva de futuro ele também será beneficiado por essa contribuição forçada, mas necessária.
A saúde, essa não precisa comentar muito. Governos que deixam a Dengue passar e vencer por quase três décadas com CPMF ou sem, é desgoverno e não vê muito além do que o bico do seu calçado, não consegue pensar em políticas, não investe em tecnologia de ponta em remédios, vacinas. Enfim para no tempo enão ouve os clamores das ruas e sim comunga com os grandes laboratórios.
O governo que escreveu na Constituição que: Saúde é um Dever do Estado e um Direito do Cidadão, Artigo 196 ao 204 e não cumpre o mínimo necessário, que é enfrentar epidemias e vencê-las fica muito difícil colocar a sociedade unida em prol do país para melhorar, para desenvolver e crescer o país.
Portanto, é preciso que o SUS-Sistema Único de Saúde, seja integrado aos Estado e Municípios e funcione perfeitamente com verbas para sobrar porque não teve uso e não faltar como se faz hoje, corta-se verbas da saúde e da educação. Nunca o país vai melhorar, se nasce crianças doentes, por nutrição deficiente, falta de assistência. Se quando precisa de pediatras não existe devido a falta de dedicados homens e mulheres que esqueceram do juramento a Hipócrates e dentro de nossa economia pensam em altos salários e trabalhar sempre em grandes centros, onde dizem que possuem recursos.
O Brasil enfrentou a Tuberculose, no passado, onde não tínhamos tanta tecnologia, mas tínhamos ainda ética, dignidade e os políticos não roubavam descaradamente de dia e de noite. O Brasil venceu a tuberculose, o sarampo, ficou embaraçado na hanseníase, mas hoje, faz sua lição de casa da melhor maneira, venceu o sarampo, coqueluche, nossa as crianças, venceram com a vacina Sabin a poliomielite, que alegria, isso é uma nação, unica em prol de todos, de um para todos e todos para um.
Então existem soluções, já temos o impostometro, bateu recorde em plena crise, mais de 2 trilhões de arrecadação, poderia se pensar em reduzir esse recorde para implementar a economia, principalmente em cima dos salários dentro da política de cobrar impostos sobre salários e alicotas de INSS e FGTS altas para empresas e trabalhadores. Muito difícil, mas dentro dessa política econômica nova, deveríamos fazer o Placar daqueles que boicotam as políticas de desenvolvimento e crescimento no país, empresas, empresários e políticos e milionários: os políticos não ganhariam a reeleição e nem seus apadrinhados, a empresas teriam seus produtos boicotados, é assim lá fora, rígido, se um atleta ou astro-estrela, pisa na bola, são mandados embora, ou o produto que representam vai para o buraco, aqui não vira novela e com direito a pizza.
Os indústrias pmdenistas que boicotaram o governo através da economia, como o capitão de indústria de São Paulo, Paulo Scaff, Eduardo Cunha e indiretamente o vice-presidente que sonhou ou apostou suas fichas na renúncia ou queda via impeachment de Dilma Vana Rousseff e como tudo indica vai se dar mal quando este não suceder e não foi promovido pelo Senado. Enfim, como alguns recalcitrantes, o golpe branco, ou seja, político, não se consumará. Mas, se houver este placar dos maus empresários, políticos, economistas bajuladores e comprados, industriais e outros, como empresas de comunicação que fazem a cabeça da sociedade. Então, essa esclarecida vai saber como e com quem contar para que o país não afunde mais, ou cresça um ano e afunde uns dois anos.
Nada é fácil, dentro de qualquer plano, projeto a vida em si é repleta de imprevistos e até mesmo de surpresas, sem contar com a natureza e suas reações fenomenais ou não, as forjadas pela injunção do homem na natureza, que a cada dia se comprova, mais com o desrespeito com a ecologia mundial e a emissão de gás carbônico, efeito estufa, ondas gigantes devido o degelo de calotas polares, sujeira espacial devido satélites e missões lunares e espaciais. Enfim, é muito coisa, é muito imprevisto. Mas, é preciso tentar, é preciso lutar, lutar e lutar somente assim haverá resultado, vitória, embate. Sem luta a derrota por não ter tentado nada, é o prêmio, é o consolo da viúva brasileira, ou seja, do cofre social e público.
Marcelo dos Santos
jornalista - MTb 16.539 - SP/SP