noticias
Bhte, 11 de janeiro de 2015, às 20h05
12 "apóstolos", mártires da construção do paraíso na terra,
Je Suis Charlie, é aqui e agora
Atentado terrorista em França deixa tantas lições e amarguras como também suscita dúvidas sobre os líderes mundiais que aceitam a liderar a Marcha marcada pela Frente Democrática francesa. Alguns parecem contentes com a união de tantas pessoas e conceitos ou até mesmo ideologias diferentes, parecem sorrirem, do que? deveríamos pensar. Se eles são, em último instante, os mais responsáveis e suas atitudes de apenas falar e não agir com ações concretas, tornam-se parceiros e grandes beneficiários desse ato injustificável e que não pára com o Charlie Hebdo. 3,7 milhões de pessoas nas ruas em França, um marco histórico apesar da tragédia.
A crise mundial de 2008 que persiste até os dias de hoje no mundo, principalmente nos USA foi por causa do 11 de setembro em 2001? Este ato de terrorismo serviu para alguma coisa na consciência dos norte-americanos?, sabemos que não, apenas recrudesceu a extrema direita norte-americana e esgarçou o controle interno do país nas finanças e no controle do sistema financeiro.
Os jornalistas sem exagero, estão sendo mortos como moscas, em várias partes do mundo, nas guerras e pelas quadrilhas de narcotraficantes, que constroem suas redes em cima de proteção de quem, do Estado, que paga e organiza e é responsável pelo sistema Judiciário, onde encontramos a polícia como linha de frente. O esquema que no mundo inteiro faz sucesso e prospera tanto quem quer ingressar no crime, ainda jovem, como quem já está bem na vida, mas precisa de mais dinheiro, propriedades.
No Brasil o traficante preso tem seus bens confiscados, imediatamente, e todos vão a leilão, já os criminosos do colarinho branco, como ainda os senadores, juízes entre outros, não. Há ainda aquelesque recebem pensões derivadas de sua aposentadoria compulsória, verdadeiro disparate que alimenta o crime desenreadamente no país.
Este é o ocidente que estes terroristas embasados em altíssimo grau de estudosde moral, ética que se perdemem culturas antiquíssimas e cultura também que se perdem em métodos sanguinários, nem bárbaros são, pois estes agiam assim por muito ignorância e falta de conhecimento, usavam apenas os instintos que estavam sendo refinados digamos assim à medida que eles entravam em contato com outros povos, tribos, clãs e depois países.
Os métodos de apedrejar mulher adúltera ou criminoso, é errado. As proibições das mulheres estudarem e até mesmo os trajes. Enfim para nós é tudo diferente e até mesmo bizarro. Mas, devemos lembrar que tudo isso são métodos de defesa. Os arábes dominaram todo o mundo e a Europa chamada de culta durante 800 anos, até mais. Seria entre o século 6 DC até meados do século XVIII quando a Europa entra na fase do renascimento e chama toda essa fase histórica de período das trevas, onde muitas estradas abertas pelos romanos foram obstruídas e o intgercâmbio no mundo sofreu restrições profundas e muitas guerras entre países, reis e o feudalismo que iniciou o mercantilismo, pré-capitalismo e o capitalismo. Tudo isso a grosso modo, empurrou os árabes para onde eles moram hoje, não por escolha, mas por perdas em batalhas.
Não justifica a história pelo terrorismo, mas a cultura e como escolhem para viver, sim. Na religião, não o religare, entre o homem com Deus, não é diretamente responsável pelo surgimento do Terrorismo Islâmico, mulculmânico, no entanto, é foco.
Temos outro lado do problema que surge com o Judaismo que através de forte filosofia inicia em todo o mundo inteligente e culto a luta pela unificação dos panteões de Deuses, tanto Egipcio, quanto Grego e Romano. Com todos os rompimentos, invasões e guerras conseguiram implementar e a começar a mudar a mentalidade com sacerdotes e sacerdotizas.
No, entanto já com explicações que a ciência poderia desmistificar, não haviam tantos deuses. Para chegar a este ponto a estrutura religiosa do judaismo usa de todo o conhecimento e como Roma que assimilava a cultura de outros países que invadia em guerras sangrentas, também o judaismo mudava a mentalidade da época.
Mas, surge a maior ruptura histórica, tanto na filosofia quanto na política e até mesmo na economia que é gerada pela política que administra, fiscaliza e pune. O cristianismo, não vamos entrar em conceitos. Apenas para demonstrar que essa ruptura histórica criou o anátema entre cristão e o judaísmo sobre a vinda de Cristo ou de Deus à terra e até mesmo o calendário e então se fundou a contagem antes e depois de Cristo.
Não se trata aqui de aula rápida de história, mas sim situar, os povos, a cultura, a economia, a riqueza, comos as pessoas vivem e qual o motivo de pessoas viverem no deserto. Nessa salada mista de frutas ou verduras é que reside o grande problema, atualmente.
A economia, no caso dos Árabes, o petróleo é a moeda forte que domina quase todo o mundo moderno. Para isso acontecer é preciso reforçar fortemente todos os laços de controle tanto interno quanto externo. Isso quer dizer que não se pode deixar entrar a cultura de fora e nem relaxar com a cultura, métodos e modos internos para que o domínio permaneça.
Marie Le Pen, filha do estruralista da chamada extrema direita francesa, Jean Marie-Le-Pen, disse que há muito avisa a França sobre a imigração na França e, principalmente, de mulçulmanos e islâmicos que se reunem para tramar sobre sua religião que não mais é apenas uma religião. Ao admitir guerras e matanças, como a Cruzada Cristã ou as guerras púnicas promovidas por Papas que sairam do Império Romano, ou reis que comprovam Bulas Papais e governavam com exércitos e levavam na bandeira a Cruz, Leão e a Espada para evangelizar, na história não foram chamados de terroristas, o termo, nem existia.
Não se trata de defender o terrorismo islâmico, nem deixar de atacá-lo por medo de morrer, nada disso. É preciso ter respeito e ao mesmo tempo chamar a discusão a respeito do que é a verdade, que não interessa muito para todos, apenas para poucos, que também suprimem essa verdade, que seria a responsabilidade dos dirigentes ou líderes mundiais.
A crise de 2008, projetou a queda de vários governos como Egito, ditadura militar, religiosa como o Irã, que enfrentou os USA, não podemos esquecer país de religião protestante, será que os Árabes, os comuns, sabem o que é o protestantismo? Os mais cultos sim, outros não, e quando tem conta e começou na Tunísia, país pequeno, religião Muçulmuna e se espalhou como rastilho de pólvora como alguns gostam de usar este termo antigo usada nas guerras.
Não vamos entrar em questão nas guerras européias modernas de cem anos, de trinta anos entre Cristãos franceses e prostestantes ingleses. E, tantas outras travadas na Europa moderna. Massacres de centenas de milhares de pessoas, cem mil de um lado, trinta mil mortos de outro afora todo o tipo de trapaças, e enganações.
Em 2013 o mundo, o Brasil não ficou na rabeira, se viu intrigado, instigado e entrou no movimento que os mais simples, aqueles que não acompanham, atribuem ao movimento de diminuição da passagem de ônibus coletivo no país. Também é isso, no entanto na filosofia, costuma-se usar os termos do particular para o universal e do universal para o particular, o que seria isso, cartesianismo que muitos detestam, seria duvidar até ter certeza, ou então pegar o todo pelo nada e o nada pelo todo.
Marie Le Pen também acusou que dois países no mundo Árabe, e não são quaisquer países, são os financiadores de vários grupos que usam a prática do terrorismo, são a Arábia Saudita e o Quatar, grandes expressões tanto no fornecimento de petróleo para o mundo quanto em construções que remodelam o mundo Árabe, seria uma mudança de mentalidade, de administração e aplicabilidade das fortunas do petróleo. Ninguém sabe, pois quem é dono de tudo é o Rei, Faissal e o povo e a sociedade ainda vive no regime de aceitação e respeito as tradições com severos castigos físicos ao se romper.
Por exemplo, em todas sociedades se lutam incansavelmente contra as drogas. Os Árabes não lutam contra elas punem com a morte, com açoites outras transgressões e com exemplos radicais para os ladrões, cortam dedo, ponta do nariz. Entre outras punições que são absolutas e atribuem tudo ao Profeta, a as escrituras e inspirações Divinas, duvidosas se aplicarmos a filosofia, as técnicas e até mesmo a razão lógica e comparável para que se deduza que tudo isso é o freio, o modelo que precisam para dominar a sociedade e ter "paz" social e poderem governar.
Hoje, domingo, às 12 h, se marcou para que o mundo civilizado, obviamente os dirigentes Árabes param para reler o perigo de seus atos e de sua administração que pode sugerir a União da Europa numa Guerra púnica, ou mais uma guerra púnica, diferente, mas contra o terror que assola que entra, hoje o que não tinha no passado, através das telinhas e da internet, dos jornais e das revistas, como a Charlie Hebdo, que foi atacada através do morticínio de seus oito jornalistas, dois administradores e dois seguranças, policiais. Tudo precisa ficar muito bem esclarecido.
Primeiro quem eles atacaram à França ou a quem? Se eles os terroristas em vídeo afirmam que não pode desrespeitar o Profeta, então eles atacaram o conteúdo da revista semanária Charles Hebdo, que através de charges ironizava e hostilizava a cultura árabe, a religião árabe enfim todo o modo de vida que os Árabes contestam aos chamados Ocidentais. A imprensa se viu atacada, melindrou o principal objetivo que alicerça a imprensa como instituição mundial, que existem apenas em países democráticos, a liberdade de imprensa. Quando se tem mesmo democracia e mecanismos que a garanta como Judiciário, Legislativo e Executivos, bem afinados e sem preceitos de controle.
São muitos poucos que assim fazem, a maioria controla a instituição imprensa através do poderio econômico, que não deixa de ser político. Pode faltar verba para o exportação do papel, o Brasil exporta papel até hoje da Itália, quem diria e de onde a matéria prima da Itália sai? Isso pode ser dificultado por governos.
O rádio e a televisão, enfim todos os meios de comunicação, vivem de publicidade, ou do tripé de leitores, assinantes e a publicidade. Sendo que a audiência e leitura são os verdadeiros tesouros do meio de comunicação. Então, a liberdade de imprensa, é velada e controlada. Isso quer dizer que a liberdade do Charlie Hebdo, interessava para a França e não interessa para os Árabes.
Seria exdrúxulo comparar o filme a Entrevista, onde o ditador Kim Jong Il é redicularizado e que jornalistas, a imprensa, televisiva, que se esconde depois como apresentador. Onde o governo dos USA afirmou publicamente que o ditador coreano impediu o lançamento do filme nos USA, que poder que lhe atribuiram.
Depois para retaliar lançaram o filme, de gosto duvisoso, o filme fez sucesso acima do que era previsto. Muitos dos que assistiram foram mais pelo desafio e para defender a liberdade de expressão do que propriamente pela película. O ditador coreano não retaliou como era previsto ou bravateou, no entanto, parece que previa ou afirmava que o mundo estava prestes a sentir na pele a arrogância de Estado ditatoriais quando jovens, muito jovens mesmo, invadem o prédio da redação da Revista Charlie Hebdo e chama pelos nomes dos jornalistas que satirizavam em charges os profetas do Islã e os mata a sangue frio e cruelmente.
A Marcha em toda a França reuniu 3,7 milhões de pessoas. Em Paris ficou entre 1,5 milhão de participantes. A maioria com cartazes onde ficou célebre a frase Je Suis Charlie ou Todos nós somos Chalies em referência ao nome da revista e dos 12 mártires "sacrificados" em nome da liberdade de expressão e no local e em pleno exercício de sua profissão à qual sustentavam suas famílias e deixam experiências para a posteridade. Sem dúvida alguma a imprensa pos invenção da máquina de impressão de Gutemberg é a maior revolução que a humanidade já teve e manteve depois das Universidades, da educação e da universalização do saber. O que homem nenhum conseguirá matar, bala, ideologia, tortura e qualquer emprego de força.
Pode por breve período sufocar, proibir e matar ideias, mas um dia isso tudo muda. Hoje temos a internet que depende da energia, satélites tudo muito sofisticado, que muitos governos pensam em controlar como hoje controlam os ditadores que sustentam e controlam o Hamas e a Al Qaeda, e tantos outros grupos terroristas que matam as pessoas como moscas, como se a vida não valesse nada. Como nas últimas guerras sangrentas e nas guerras psicológicas onde os soldados voltam para casa doentes psicologicamente e viram psicopatas e matam como estes guerrilheiros do nada, do além, da loucura e da insensatez.
Pode ser que os países, grupos que financiam estes terroristas e toda a organização que vive nesse mundo que sequestra, chantageia famílias, alicia jovens forçosamente. Queiram com estes atos desencadear uma guerra entre a Europa e países aliados como USA, entre outros para dominar destruir a estabilidade econômica destes países.
Mas, isso seria muita incoerência para não chamar de "burrice" pois a economia do jeito que estão os países ricos sempre a dominar os paises pobres, que precisam sair da linha da miséria, da pobreza e sustentar dignamente seu povo. No entanto, com a mentalidade que se vê, atualmente, tudo pode se aguardar, afinal na Europa a Primeira Guerra Mundial, foi devido a morte de um princípe Ferdinando e a segunda pela vergonha e as perdas infringidas à Alemanha pela primeira Guerra Mundial, que tantas mortes deixaram na memória de tanta gente.
Enfim, o mundo aguarda, além do luto, que os líderes mundiais comecem a intervir nos países, conjuntamente com seus governos, que abrigam e que possuem grupos de revoltosos que colocam fogo em pessoas vivas, como os que atuam na África, onde sabemos através de vídeos pela internet, outros que agridem e lincham ao vivo e colocam fogo. Os que raptam jovens como Boko Haram. Enfim, os narcotraficantes, por exemplo, no México que matam jornalista e qualquer pessoa que atrapalhem seus negócios.No Brasil, os que mataram Tim Lopes e em todos os países onde os traficantes mandam em tudo como seu dinheiro maldito.
Enfim, é preciso começar a maior revolução do planeta, a da honestidade dos políticos para com suas sociedades, como também terminar a hipocrisia e controle religioso com a igreja ou as igrejas que podem e devem revelar seus dogmas e segredos para que a humanidade possa avançar na civilização hodierna, acima de tudo, na evolução e na construção da fraternidade, do amor, da paz, da liberdade e não da libertinagem e da procura, se um dia existiu o paraíso na terra, redescobri-lo e reconstrui-lo na terra mesmo enquanto não chegamos no ceu de Alá, Maomé e de Jesus Cristo, Buda e outros, emissários de Deus, que devem ter ensinado isso, apenas os homens e as mulheres, ainda não querem crer que a responsabilidade é de todos os seres do planeta terra.
Marcelo Santos
jornalista profssional
Mtb 16.539 SP/SP