O Brasil está andando pra trás
*J.A.Puppio
Em todos
os sentidos e de todas as maneiras, não é apenas na economia que o
Brasil está andando pra trás. Isso ocorre também na gestão pública, na
educação, no nível de saúde, na qualidade de vida. Estamos parecendo
caranguejo. Na década de 60 e 70 o Brasil chegou quase a exterminar o
“Aedes” e hoje o “Aedes” coloca o Brasil de joelhos.
Além da queda do PIB – Produto Interno Bruto, sabemos que todos nossos índices estão em queda. Tivemos nossa desclassificação de “bom pagador” por 3 das 4 agências de classificação. Mas o que o Brasil chegou ao topo foi na carga tributária e na taxa de juros, que de 2002 a 2015 dobraram de tamanho.
Como pode um país de dimensões continentais, o 5º em extensão maior do mundo, com uma população interna de 200 milhões conforme o IBGE, andar pra trás?
No mundo atual somente dois países andam pra trás, Cuba e Venezuela, sendo que Cuba em 1958 foi o maior produtor mundial de açúcar, hoje somente consome açúcar com a doação do Brasil, pois após os Castro dominarem Cuba é dependente da doação brasileira de açúcar.
A Venezuela que chegou a ser o 3º maior país produtor de petróleo, hoje depende de doações do Brasil para gerar os alimentos e remédios.
Somente o mercado interno poderia ser o principal suporte da atividade econômica pois nossa população de 200 milhões seria o suficiente.
Ocorre que, o país sem liderança inteligente e vontade política, onde temos uma classe que somente visa o poder, ficando o povo sem opções, sendo que os dirigentes somente enxergam seus bolsos, se esquecendo da saúde, educação e outros, deixando o povo sem rumo e o “desemprego” como única alternativa.
Há alguns anos, chamou-se a atenção a carência mundial em madeira de lei e a abundância do solo brasileiro para suprir mundialmente esta commodity. Temos hoje mais de 8 milhões de km² de solo bom para plantio de madeira de lei e o mais importante não temos neve, vulcão, terremotos. Temos sim 360 dias de sol por ano.
Quando estudamos, vemos que a Alemanha, cuja extensão territorial e as condições climáticas são infinitamente menores e piores que no Brasil, hoje é a maior exportadora de madeira de lei e industrializada do mundo. Quando sabemos disso ficamos com uma sensação de que existe alguma coisa muito “errada” com a classe política brasileira, que não sabe nada do comércio mundial.
O Brasil inteiro sabe que o Brasil possui aproximadamente 8,5 milhões de propriedades rurais com extensão acima de 20 alqueires; se o governo fizesse um pequeno esforço para que 10% destas propriedades produzissem madeira de lei (mogno) em 15 anos poderíamos ser um dos maiores exportadores de madeira de lei do mundo, o crescimento do nosso PIB poderia se duplicar se a coisa fosse bem feita.
Os países do hemisfério norte precisam de 40 anos para se ter a madeira de lei no ponto de corte, sendo que no Brasil somente necessita de 15 anos.
Como exemplo podemos citar o preço de 1m³ de madeira de lei hoje vale US$3400,00.
Além de poder trazer um enorme desenvolvimento agrícola também traria um belo desenvolvimento no setor de manufaturados, com uma geração de empregos jamais vista no Brasil.
* J. A. Puppio é empresário, diretor presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”
Além da queda do PIB – Produto Interno Bruto, sabemos que todos nossos índices estão em queda. Tivemos nossa desclassificação de “bom pagador” por 3 das 4 agências de classificação. Mas o que o Brasil chegou ao topo foi na carga tributária e na taxa de juros, que de 2002 a 2015 dobraram de tamanho.
Como pode um país de dimensões continentais, o 5º em extensão maior do mundo, com uma população interna de 200 milhões conforme o IBGE, andar pra trás?
No mundo atual somente dois países andam pra trás, Cuba e Venezuela, sendo que Cuba em 1958 foi o maior produtor mundial de açúcar, hoje somente consome açúcar com a doação do Brasil, pois após os Castro dominarem Cuba é dependente da doação brasileira de açúcar.
A Venezuela que chegou a ser o 3º maior país produtor de petróleo, hoje depende de doações do Brasil para gerar os alimentos e remédios.
Somente o mercado interno poderia ser o principal suporte da atividade econômica pois nossa população de 200 milhões seria o suficiente.
Ocorre que, o país sem liderança inteligente e vontade política, onde temos uma classe que somente visa o poder, ficando o povo sem opções, sendo que os dirigentes somente enxergam seus bolsos, se esquecendo da saúde, educação e outros, deixando o povo sem rumo e o “desemprego” como única alternativa.
Há alguns anos, chamou-se a atenção a carência mundial em madeira de lei e a abundância do solo brasileiro para suprir mundialmente esta commodity. Temos hoje mais de 8 milhões de km² de solo bom para plantio de madeira de lei e o mais importante não temos neve, vulcão, terremotos. Temos sim 360 dias de sol por ano.
Quando estudamos, vemos que a Alemanha, cuja extensão territorial e as condições climáticas são infinitamente menores e piores que no Brasil, hoje é a maior exportadora de madeira de lei e industrializada do mundo. Quando sabemos disso ficamos com uma sensação de que existe alguma coisa muito “errada” com a classe política brasileira, que não sabe nada do comércio mundial.
O Brasil inteiro sabe que o Brasil possui aproximadamente 8,5 milhões de propriedades rurais com extensão acima de 20 alqueires; se o governo fizesse um pequeno esforço para que 10% destas propriedades produzissem madeira de lei (mogno) em 15 anos poderíamos ser um dos maiores exportadores de madeira de lei do mundo, o crescimento do nosso PIB poderia se duplicar se a coisa fosse bem feita.
Os países do hemisfério norte precisam de 40 anos para se ter a madeira de lei no ponto de corte, sendo que no Brasil somente necessita de 15 anos.
Como exemplo podemos citar o preço de 1m³ de madeira de lei hoje vale US$3400,00.
Além de poder trazer um enorme desenvolvimento agrícola também traria um belo desenvolvimento no setor de manufaturados, com uma geração de empregos jamais vista no Brasil.
* J. A. Puppio é empresário, diretor presidente da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”